Karl Marx, Émile
Durkheim e Max Weber são autores clássicos da Sociologia, que se preocuparam em
analisar a sociedade e a maneira como os indivíduos se relacionam.
Marx foi um estudioso alemão que se preocupou em analisar a relação do indivíduo com a sociedade. Ele afirma, que só é possível entender as relações dos indivíduos com base nos antagonismos, nas contradições e na complementaridade entre as classes sociais. Desse modo, de acordo com Marx, a chave para compreender a vida social contemporânea está na luta de classes que se desenvolve à medida que homens e mulheres procuram satisfazer suas necessidades, “Oriundas do estomago ou da fantasia”.
Émile Durkheim
Durkheim, foi o fundador da escola francesa de Sociologia. Ele afirma que a sociedade sempre predomina ou prevalece sobre o indivíduo, dispondo de certas normas, regras, costumes e leis que asseguram sua perpetuação. Essas regras e leis independem do indivíduo e estão acima de todos formando uma consciência coletiva que dá sentido de integração entre os membros da sociedade. Essas leis se solidificam em instituições como a família, a escola, o sistema judiciário e o Estado, que são a base da sociedade e que correspondem, segundo Durkheim, a toda crença e todo comportamento instituído pela coletividade. Para ele, a força da sociedade está justamente na herança que são os costumes, as normas, e os valores que nossos pais e antepassados deixaram, passada por intermédio da educação às gerações futuras. Assim, de acordo com Durkheim, cada membro da sociedade é condicionado e controlado pelas instituições, e sabe como se deve agir para não desestabilizar a vida comunitária, sabe também que se não agir da forma estabelecida, será repreendido ou punido, dependendo da falta cometida.
Max Weber
Diferentemente de Durkheim, Weber tem como preocupação central, compreender o indivíduo e suas ações. Porque as pessoas pensam e agem de uma forma e não de outra? Quais são as razões para seus atos? Segundo ele, a sociedade existe concretamente, mas não é algo externo e acima das pessoas, e sim o conjunto de ações dos indivíduos relacionando-se reciprocamente. O foco da teoria de Weber está assim, na ação social, entendida como o ato de comunicar, de ser relacionar, tendo alguma orientação quanto às ações dos outros. Para ele, as normas, os costumes e as regras sociais não são algo externo ao indivíduo, mas estão internalizados, e, com base no que traz dentro de si, o indivíduo escolhe condutas e comportamentos, dependendo das situações que se lhe apresentam. Assim, as relações sociais consistem na probabilidade de que se aja socialmente com determinado sentido, sempre numa perspectiva de reciprocidade por parte dos outros.
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